Mosteiro dos Jerónimos

O Mosteiro dos Jerónimos é um dos mais imponentes monumentos da arquitetura manuelina, cuja construção começou em 1502 (século XVI) a pedido do rei D. Manuel I. Consagrado a Santa Maria de Belém, este mosteiro foi construído em Belém, perto do rio Tejo, para albergar os frades da Ordem de São Jerónimo.

Construção e arquitetura

O edifício integra elementos arquitetónicos do gótico e do renascimento, existindo também simbologia régia, religiosa, realista e naturalista. Ao longo dos anos, foram responsáveis pela sua construção quatro arquitetos:

  1. Diogo de Boitaca – responsável pelo plano geral do mosteiro, recorreu a uma decoração com cordas, cabos, troncos e raízes;
  2. João de Castilho – introduziu alterações na ornamentação, através do estilo gótico e renascentista;
  3. Diogo de Torralva – terminou as construções do arquiteto anterior e projetou a capela-mor;
  4. Jerónimo de Ruão – construiu a capela, influenciado pelas linhas da arquitetura militar classicista.

Nicolau Chanterene foi o escultor responsável por várias das obras que se encontram no mosteiro, destacando-se as esculturas em tamanho real de D. Manuel I e D. Maria, os patronos deste empreendimento.

Todo o mosteiro apresenta uma exuberante decoração escultórica, com belos vitrais nas janelas. O claustro é original pela sua configuração octogonal e pelos seus motivos ornamentais. As variações de estilo conferidas pelos diferentes arquitetos oferecem uma surpreendente singularidade ao Mosteiro dos Jerónimos, que se afirma como um dos melhores exemplos daquilo que o comércio na rota da Índia permitia materializar.

Após o terramoto de 1755, as principais áreas do mosteiro, tais como a igreja e o claustro, ficaram intactas. Contudo, os dormitórios foram danificados, sendo remodelados no século XIX, através da construção de uma grande área no estilo neomanuelino. Atualmente, essa área alberga o Museu Nacional de Arqueologia e o Museu da Marinha.

Distinções

Considerado um monumento nacional desde 1907, tornou-se património mundial da UNESCO em 1983.

Fonte:

http://www.infopedia.pt/apoio/artigos/9468300?termo=cabo%20de%20sec%C3%A7%C3%A3o

Quais as regras utilizadas neste trabalho?

Uma vez que a leitura na web apresenta características próprias, também a escrita deve reger-se por algumas regras. Os jovens entre os 12 e os 14 anos (público-alvo desta publicação) têm um domínio total da internet, sabendo rapidamente identificar se uma página é interessante ou não para o objetivo que têm em mente. Assim, neste texto, os conteúdos são apresentados de forma objetiva e hierárquica, para que seja possível encontrar o assunto principal com rapidez. Foi privilegiado o padrão F que caracteriza a leitura de um website, onde as informações principais se encontram no início de cada parágrafo.

O link encontra-se no final do texto, destacado a azul e sublinhado, possibilitando a sua rápida identificação, para além de contribuir para o aspeto de que a página é fidedigna. Foi também utilizada uma listagem, que permite romper com o bloco de texto.

Por último, o tipo de letra e o espaçamento foram também tidos em conta, de modo a facilitar a leitura do texto, guiada pelos subtítulos e palavras-chave a bold que se destacam do restante conjunto da mancha gráfica.